quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Desafio

Uma experiência incrível. Experiência que enquanto discente da EaD me fez perceber os dois lados da moeda ao mesmo tempo. A apreensão da teoria coligada à prática enquanto aluna, me fez sentir o funcionamento e os possíveis conflitos. Tive agradáveis surpresas, porém, todas elas com um certo toque de receio, medo do errado, medo do incerto, do novo. Tanto no quesito seriedade quanto experiência de vida, de ensino, de aprendizagem. Transformei qualquer pré conceito a dificuldade em relação à modalidade. Não há o olho no olho, não há o ouvir a voz, não há outra percepção senão o que nos orienta ao ler um comentário apenas pelo virtual.
Bom, e o medo de ser mal interpretado ou até mesmo interpretar mal por algo não bem lido, ou não bem escrito, se torna mais fácil. É aí que vimos a necessidade de uma boa leitura, boa escrita.
Estamos mais acostumados e interpretar a expressão corporal, facial, a entonação da voz. É diferente quando conhecemos alguém e nos falamos por bate-papos, na EaD há pessoas de diferentes lugares, de diferentes culturas, com diferentes formas de ver o mundo e, essencialmente, desconhecidas. A vivência do contato é através da escrita. O processo de inferência das mensagens é mais complicado.
Focada a essa ideia, me passa pela mente aquelas indicações da comunicação através de recursos de uma rede. Ainda estou aprendendo a portar no espaço virtual, a nos movimentar e a aprender. O grande potencial de compartilhamento, trocas, criações conjuntas, também as relações humanas por meio da internet estão se estabelecendo de forma diversa da presencial. A relação muda, ao mesmo tempo sentimos diminuir a timidez e nos manifestamos com mais tranquilidade, porque nosso intermediador, a princípio é uma tela. Então, não temos a censura do olhar do outro, não vemos as emoções do outro, nos sentimos mais soltos… É bom e também ruim, tenho a sensação de que tudo pode ser dito e expressado, as palavras parecem que possuem um filtro… a tela, os cabos, a “frieza” da não manifestação das emoções do outro físico, real. Isso acaba significando para o emissor que o outro não sentirá como se tivessem sido ditas diretamente, mas o outro, na recepção da mensagem, do outro lado da tela, dos cabos, receberá as palavras e as emoções por elas transmitidas. Muitas vezes pode parecer que há uma “liberdade” ao utilizar a internet como meio aparentemente impessoal para dar margem a comportamentos e/ou comentários que pessoalmente não fariam. Esses embates nas formas de agir se mostram evidentes dentro de um espaço virtual de aprendizagem, em que se concentram diferentes mentes trabalhando em conjunto.
O fato é que muito se tem a refletir e observar nessa nova forma de nos movimentarmos no mundo, sem território definido, nos projetando para dentro da tela, da rede, do espaço e nos comunicando de novas formas, até há pouco nem imaginadas.

REFLEXÃO
Aprendi muito. Minhas participações nos debates, comentários que só serviram e vão continuar servindo de grande enlevo pessoal e profissional.
É importante considerar que, independente da denominação utilizada, o que caracteriza a modalidade educacional a distância é a separação entre o professor e o aluno, separação entre aluno e aluno, apenas no espaço e/ou no tempo e o fato da comunicação ser medida por alguma forma tecnológica. É, aí, que lembramos, que a EaD torna-se uma alternativa viável no atendimento, não somente das demandas de grupos específicos, em contextos com alta renda e acesso tecnológico, mas, também, para grupos dispersos geograficamente, com restrições de acesso às tecnologias de terceira geração e com urgente necessidade de atualização e formação, gerada pela obsolescência acelerada dos conhecimentos, causada pelo avanço da tecnologia e da Ciência. E essa diversidade de demanda e diferentes possibilidades de acesso às mídias de cada público é que implica a necessidade da existência de diversos cursos e estratégias pedagógicas. Por isso,
não existe um modelo único e rígido de educação à distância. Pelo contrário, a riqueza de modelos e combinações possíveis exigem que em cada caso se escrevam criativamente metodologias e esquemas que resultam nas mais apropriadas, levando em conta as necessidades, condições e meios de cada situação particular. (ARMENGOL, apud JUSTIFINIANI, 1994, p. 14)

Tendo em vista que os tempos atuais demandam maior dinamismo no processo de ensino-aprendizagem.
Esse desafio trouxe aprimoramento para meu desenvolvimento pessoal e porque não dizer também profissional.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Educação

Ensino à distância se sai melhor que presencial no Enade

da Folha

"A educação a distância, no Brasil, ainda é vista com desconfiança por boa parte da sociedade. Os primeiros resultados no Enade (exame do MEC que avalia o ensino superior) dos alunos que ingressaram em cursos superiores com essa modalidade de ensino, no entanto, mostram que, na maioria das áreas, eles estão se saindo melhor do que os estudantes que fazem o mesmo curso, mas da maneira tradicional.
Pela primeira vez desde a criação do Enade (2004), o Inep (órgão de avaliação e pesquisa do MEC) comparou o desempenho dos alunos dos mesmos cursos nas modalidades a distância e presencial. Em sete das 13 áreas onde essa comparação é possível, alunos da modalidade a distância se saíram melhores do que os demais.

Quando a análise é feita apenas levando em conta os alunos que ainda estão na fase inicial do curso -o Enade permite separar o desempenho de ingressantes e concluintes-, o quadro é ainda mais favorável ao ensino a distância: em nove das 13 áreas o resultado foi melhor.

Nesses casos, turismo e ciências sociais apresentaram a maior vantagem favorável aos cursos a distância.
Geografia e história foram os cursos em que o ensino presencial apresentou melhor desempenho.
A análise só dos concluintes ainda é limitada porque apenas quatro áreas de nível superior -administração, formação de professores, matemática e pedagogia- já têm concluintes em número suficiente para que seja tirada uma média e comparada com a dos demais.

Entre os concluintes, o melhor desempenho para estudantes a distância foi verificado em administração e matemática, enquanto em pedagogia e formação de professores o resultado foi inverso.

Apesar de bem aceita em outros países, a educação a distância -em que a maior parte do curso não é realizada em sala de aula, com um professor- ainda não deslanchou no Brasil.

Quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, sinalizou o incentivo dessa modalidade -regulamentada dois anos depois pelo governo federal- alguns especialistas esperavam um crescimento acelerado, afinal, o Brasil tinha -e ainda tem- uma imensa população sem nível superior espalhada por um território vasto.

Não foi isso, porém, o que aconteceu. Segundo o último Censo da Educação Superior do MEC, relativo a 2005, havia apenas 115 mil alunos matriculados em cursos de graduação a distância -o total de universitários foi de 4,5 milhões.

O censo mostra que os cursos despertam pouco interesse. Em 2005, foram oferecidas 423 mil vagas, mas apenas 234 mil estudantes se inscreveram em processos seletivos e, desses, somente 127 mil efetivamente ingressaram nos cursos.

Fogo cruzado

“Apesar das inúmeras experiências bem-sucedidas em outros países, o ensino a distância continua sob fogo cruzado no Brasil, com o argumento de que vai piorar a qualidade. Alguns até reconhecem o seu efeito democratizante, mas temem que traga ainda mais dificuldades a um sistema educacional com problemas. Os dois últimos Enades, no entanto, mostram que este temor é injustificado”, avalia o diretor de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior, Dilvo Ristoff.
A educação a distância é uma das principais apostas do Ministério da Educação na área de formação de professores.

Inspirado num programa iniciado há seis anos pelo governo do Rio, o MEC criou a UAB (Universidade Aberta do Brasil), que funcionará como um consórcio formado por universidades e centros federais que oferecerão cursos a distância.

O secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, diz que o foco na formação de professores nos primeiros cursos oferecidos pela UAB acontece não por uma limitação do curso a distância, mas sim para atender a uma demanda não atendida. “É possível estender a outras áreas, desde que não se abra mão da qualidade.”

Fonte: http://acertodecontas.blog.br/atualidades/ensino-a-distancia-se-sai-melhor-que-presencial-no-enade/

terça-feira, 30 de agosto de 2011



Um milhão de alunos a distância – MEC


"O Brasil terá até o final do ano cerca de um milhão de estudantes universitários matriculados em cursos à distância. A previsão é de Hélio Chave Filho, diretor de Regulação e Supervisão da Educação à Distância do Ministério da Educação, durante debate na Universidade de São Paulo.
Segundo o representante do órgão,atualmente o país contabiliza aproximadamente 870 mil estudantes nesta modalidade de ensino.
O número total de alunos matrculados será divulgado no Censo da Educação Superior, previsto para ser apresentado ainda este ano."

Fonte: http://www.educacaoadistancia.blog.br/um-milhao-de-alunos-a-distancia-mec/

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Educação mais Inteligente


"Educação Mais Inteligente

Computação em nuvem, virtualização e outros avanços em tecnologia podem tornar nosso sistema educacional mais inteligente.

Em 2006, entre 30 países, os Estados Unidos alcançatam apenas o 25° lugar em matemática e o 24° lugar em ciências. O aprendizado precisa ser construido sobre dois componentes-chave: o professor e o aluno.

Se o nosso planeta fosse uma grande sala de aula de matemática, os Estados Unidos seriam um aluno medíocre sentado no fundo da sala.


Dentre 30 países, os EUA obtiveram a 25ª colocação em matemática e a 24ª em ciências*.
Nunca houve época mais propícia para tornar os nossos sistemas educacionais mais inteligentes. Escolas e sistemas avançados de ensino estão sofrendo com os cortes orçamentários. A demanda por trabalhadores competentes com conhecimentos especializados está crescendo a 11% ao ano. Muitos postos de trabalho vão exigir treinamento pela vida inteira e uma permanente atualização. E o setor de educação se tornou cada vez mais complexo e difícil de quantificar, à medida em que os estudantes buscam uma variedade de caminhos alternativos de aprendizagem (US).
Um dos desafios é que nossos sistemas educacionais precisam ser mais sistêmicos, por assim dizer. Nos EUA há mais de 15.000 distritos escolares independentes e mais de 4.000 instituições de ensino superior, a maioria com objetivos e processos administrativos próprios. Na China há aproximadamente 500.000 escolas de nível primário e médio, muitas delas responsáveis pela administração da sua própria infraestrutura. Essas redundâncias criaram enorme ineficiência, inflando custos e criando silos de recursos.
A boa notícia é que houve avanços nas tecnologias de educação – computação em nuvem, sistemas de fonte aberta, virtualização, análise de dados – que podem ajudar os nossos sistemas educacionais a renovar infraestruturas obsoletas, dando-lhes uma nova funcionalidade. Eles podem se tornar mais interconectados, mais instrumentados e mais inteligentes. Em resumo, mais inteligentes. E isso já está acontecendo.
*Fonte: Organization for Economic Co-operation and Development, The Program for International Student Assessment, Ratings, 2006


O custo da educação aumentou 42% em uma década (1995-2004) nos países da OECD.
Com melhor gerenciamento, melhor medição e melhores processos, estima-se que a eficácia dos sistemas escolares poderá ser aumentada em 22% dentro do mesmo nível atual de despesas.


Interconectado = compartilhando recursos
Por meio de tecnologia baseada em computação em nuvem, todo estudante das escolas faculdades e universidades do estado da Carolina do Norte (US), nos Estados Unidos, pode acessar o que há de mais avançado em matéria de conteúdo educacional, aplicações de software e recursos de computação e armazenamento. Um aluno de primeiro grau em um vilarejo rural pode estudar geografia com os mesmos recursos interativos de animação em 3-D e de histórias contadas que os seus contrapartes em uma escola distrital de alta performance. A Carolina do Norte espera liderar o caminho da democratização da educação dentro do seu próprio estado e em todo o mundo.
Em maio deste ano, o Conselho de Educação da cidade de Nova York anunciou o Parent Link (a página reside fora da ibm.com), um web site construído com a IBM, que permite aos pais acompanhar as notas, os resultados, a frequência e os dados comparativos de seus filhos. Disponíveis em nove idiomas, essa poderosa ferramenta detecta deficiências no aprendizado e supre os pais com as informações de que necessitam para trabalhar junto com professores.
Na China, o Blue Sky, do Ministério da Educação, é um portal de aprendizado de ensino fundamental, baseado em pura tecnologia de fonte aberta. O portal oferece oportunidades de estudo à distância a estudantes mais pobres do interior da China, num esforço para diminuir as distâncias econômicas que separam essas áreas rurais das cidades mais afluentes. Ele conta hoje com mais de 45.000 usuários por dia.
No estado de Brandenburg, na Alemanha, 18.000 professores estão trabalhando para educar 220.000 estudantes em 900 escolas espalhadas em uma área enorme e dispersa. Desde a reunificação do país, a população dessa região, anteriormente chamada de Alemanha Oriental, vem caindo rapidamente. Muitas escolas foram fechadas e os fundos para escolas públicas foram corroídos. Através do programa Reinventando a Educação (US) a IBM está fornecendo uma solução que vai permitir que professores e especialistas em educação se interconectem de forma sistêmica, pela primeira vez em todo o estado, compartilhando conteúdo de alta qualidade e trabalhando de forma colaborativa em tópicos críticos.
Instrumentado = juntando dados-chave
Se um sistema educacional se torna instrumentado — capaz de capturar e transformar dados críticos, tais como frequência, notas e matrículas em atividades extracurriculares – ele pode adquirir uma perspectiva em tempo real de como um estudante ou uma escola está atuando, onde há necessidade de intervir, e o que está e não está funcionando dentro das instituições, ao longo de sua existência.
Inteligência = tomada de decisões que fazem o aprendizado avançar
Um sistema escolar inteligente pode dar aos seus líderes ferramentas e insights de que eles precisam para tomar decisões mais eficientes. Os sistemas educacionais dos estados de Illinois, Pennsylvania e Ohio, entre outros, estão trabalhando com a IBM para desenvolver uma rede de dados que coleta, integra, analisa e apresenta informações sobre fatores-chave de performance, tais como frequência, etapas de alfabetização e transferências. Diretores e professores podem ter uma visão completa da performance dos seus estudantes e tomar decisões, em relação a sistemas, que podem melhorar o aprendizado, prever tendências problemáticas e tomar medidas preventivas.
Uma universidade formando para o mundo de amanhã
A IBM está colaborando com mais de 250 universidades em 50 países que oferecem formação em Ciência, Gerenciamento e Engenharia de Serviços (SSME, na sigla em inglês) (US). Essa nova disciplina acadêmica combina capacidades tecnológicas e de negócios, e dirigindo o foco para sistemas complexos de serviços, tais como serviços médicos e redes de transporte."

domingo, 14 de agosto de 2011

Inclusão e Cidadania

Os surdos e a inclusão Educacional


Texto escrito por Emiliano Aquino – Doutor  em Filosofia.
"O reconhecimento legal da língua brasileira de sinais significou a admissão pelo Estado de que as comunidades surdas se constituem numa minoria linguística. No plano pedagógico, isso deveria significar a substituição do antigo critério médico da condição sensorial (a surdez) para o critério linguístico, psicológico, antropológico e pedagógico da especificidade da língua (a Libras). Assim, a relação da escola com a criança surda não poderia mais ser pensada sob a perspectiva da deficiência, mas sim da diferença linguístico-cultural.
Apesar disso, as atuais referências da discussão sobre a inclusão educacional continuam a se constituir no plano abstrato da categoria médica da deficiência, na qual coisas tão pouco relacionadas entre si, como diferenças físicas, sensoriais e cognitivas, são, com base no critério da normalidade, indistintamente agrupadas.
Feita essa abstração, a deficiência é então pensada no plano igualmente abstrato dos direitos humanos, no qual se afirma a igualdade de todos os indivíduos; logo, todas as pessoas com deficiências, sendo iguais às demais, devem da mesma forma frequentar as escolas ditas regulares. Essa é, em todos os aspectos, uma conclusão correta.
O problema só surge quando daí a atual equipe de educação especial do Ministério da Educação (MEC) conclui que qualquer reivindicação à diferença, mesmo quando se trata da diferença linguística dos surdos, é contra os direitos humanos, pois é contra o princípio da igualdade. Por permanecer presa à identidade formal do gênero humano consigo mesmo, a abstração que serve de base à atual política de inclusão educacional não consegue conter o desenvolvimento da diferença.
Assim, a atual política oficial de inclusão opera uma abstração da especificidade linguística dos surdos e a reconduz à categoria médica da deficiência, através da qual busca dissolver a diferença surda na igualdade abstrata entre os indivíduos.
Trata-se de uma naturalização da surdez, uma fixação do surdo no que lhe falta do ponto de vista sensório-perceptivo e, ao mesmo tempo, uma negação do que excede a essa falta natural, que é a língua na qual ele organiza o mundo e nele intervém.
Justo quando quer abandonar o critério médico como critério pedagógico, a atual política de inclusão educacional a reafirma como critério pedagógico. Desse modo, a velha escola especial – que no caso dos surdos quer dizer a escola oralista, lugar de cura da surdez e de reabilitação da fala – retorna com todos os seus direitos na chamada escola inclusiva, que mantém a Português como língua de instrução.
Para os surdos, a superação radical do critério médico como critério pedagógico, que é comum à antiga e à nova política de educação especial, só pode ser uma escola diferenciada bilíngue Libras/Português, na qual se acolha e se desenvolva o que os surdos fizeram linguístico-culturalmente de si, para além do que lhe faltou a natureza."

Ampliação de conhecimentos

Escola Conectada
"O que é
Criado em 1999, o Escola Conectada atua na educação formal, utilizando a tecnologia digital para gerar mudanças na comunidade escolar.  O Programa introduz a metodologia de projetos de aprendizagem como trabalho pedagógico e usa as ferramentas de comunicação para promover tanto uma nova abordagem de ensino como novas relações entre alunos e professores.


Objetivos
Melhorar o rendimento do aluno, desenvolvendo as habilidades de: leitura e escrita; coleta, análise e interpretação de dados; capacidade de acesso à informação acumulada; maior interatividade crítica com a mídia; postura pró-ativa; compartilhamento de idéias e soluções; ampliação de conhecimentos; e maior participação na comunidade.


Como funciona
Os educadores são capacitados, por meio da formação a distância, para a utilização de tecnologias digitais em sala de aula. A metodologia do Programa incentiva a curiosidade dos alunos pela pesquisa interdisciplinar, a partir da formulação de uma pergunta abrangente. Tendo como aliados o computador e a internet, eles devem buscar e analisar criticamente as informações, confrontando suas ideias com o grupo. Os conhecimentos e as experiências são compartilhados em ambiente virtual no portal http://www.educacaoetecnologia.org.br/.


Onde acontece
Escola Conectada acontece em parceria com escolas e secretarias de Educação de 11 municípios nos Estados de: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Foi adotado como política pública nas escolas municipais de Araxá (MG) e Santana do Parnaíba (SP) e São Caetano do Sul (SP).

Onde Acontece


Os resultados
• O Escola Conectada já chegou a 300 mil alunos após 4.300 educadores terem sido capacitados.
• Os alunos têm maior aprovação na Prova Brasil, percentual de 93,2% contra 75,4% da média nacional.


Números do Programa em 2010
Crianças e jovens atendidos: 20.920
Educadores formados: 592
Municípios atingidos: 11 em 5 Estados


Depoimento
"As escolas de Araxá não poderiam mais ficar de fora da era tecnológica. Decidimos adotar o Programa Escola Conectada como política pública em  toda rede municipal, fazendo com que o mundo esteja na escola e a escola, no mundo. O Escola Conectada faz o aluno buscar e construir o conhecimento sobre o assunto que ele deseja dominar. Isso  permite que a escola cumpra seu papel de orientadora, incentivando o aluno a ir além. A sala de aula está mais dinâmica, acabou o decoreba, a recepção passiva do conhecimento. Os alunos, graças ao Programa,  constroem blogs, participam de bate-papos e movimentos virtuais. Graças aos resultados em Araxá, assumimos a coordenação e capacitação da rede municipal de Campos Altos, cidade vizinha, onde o Programa também passou a atuar.”
Marlene Borges Pereira, Secretária Municipal de Educação de Araxá/MG"

Fonte: http://senna.globo.com/institutoayrtonsenna/programas/programas_escola_conectada.asp

Programa Acelera Brasil

Acelera Brasil
O que é
Criado em 1997, o Acelera Brasil é um programa emergencial, de correção de fluxo do Ensino Fundamental. Ele combate a repetência que gera a distorção entre a idade e a série que o aluno frequenta e, também, o abandono escolar.


Objetivos
Contribuir para que o aluno, em um ano, alcance o nível de conhecimento esperado para a primeira fase do Ensino Fundamental, de maneira que possa avançar em sua escolaridade. Alunos do Acelera Brasil chegam a  realizar duas séries em um ano letivo, de acordo com seu aproveitamento, já que não se trata de promoção automática.


Como funciona
Os alunos alfabetizados, mas que repetiram de ano, são agrupados em salas de até 25 crianças e acompanhados por um professor da rede de ensino devidamente capacitado para aplicar a metodologia do Programa. Tanto os alunos como o professor têm acesso a material didático específico, além de monitoramento e avaliação constantes. As aulas são pensadas para cumprir 200 dias letivos com atividades integradas à realidade dos participantes. Há lições de casa, trabalhos em grupo, momentos voltados à leitura e um acompanhamento personalizado pelo professor.


Onde acontece
O Acelera Brasil é adotado como política pública nas redes de ensino do Espírito Santo, da Paraíba, de Pernambuco, do Piauí, de Roraima, do Rio Grande do Sul, de Sergipe e do Distrito Federal. Está presente em 727 municípios de 25 estados e DF.
Onde Acontece


Os resultados
• Em cinco anos, 52% dos alunos que estudaram no Acelera Brasil na Paraíba saltaram de série, ajudando a rede a corrigir o fluxo escolar.
• Em Pernambuco, a taxa de abandono no Acelera (3,2%) é menor que a média do Brasil (10,3%) e do Estado (14,8%).
•  No Tocantins, 99,5% dos alunos que concluíram o Acelera Brasil foram promovidos em 2008.


Números do Programa em 2010
Crianças atendidas: 63.944
Educadores formados: 3.554 
Municípios atingidos: 727 em 25 Estados e Distrito Federal
Depoimento
Conheça a história de crianças e jovens participantes do Programa.

Fonte: http://senna.globo.com/institutoayrtonsenna/programas/programas_acelerabrasil.asp
Programas
"Os programas do Instituto Ayrton Senna são soluções educacionais que ajudam a combater os principais problemas da educação pública do País. E contemplam três grandes áreas: educação formal, educação complementar e educação e tecnologia.
Implementados em grande escala com estratégias e metas pré-definidas, os programas recebem acompanhamento e avaliações sistemáticas para alcançar um único objetivo: o sucesso do aluno na escola.
Todos os programas oferecem subsídios para que a criança e o jovem possam desenvolver seus potenciais. Por isso, trabalham as competências pessoais, cognitivas, relacionais e produtivas.
Os gestores educacionais e os professores recebem capacitação e uma equipe acompanha o passo a passo dos programas para que qualquer problema possa ser resolvido durante o processo, sem comprometer o aprendizado do aluno. As famílias são mobilizadas a participar da formação de seus filhos.
Educação Formal
Esta área tem como foco a gestão da educação em quatro esferas: aprendizagem, ensino, rotina escolar e política educacional. Os Programas são aplicados nas redes de ensino (municipais e estaduais) com o objetivo de superar os principais problemas que impedem o sucesso dos alunos, como o analfabetismo, a defasagem idade e série e o abandono escolar, através de propostas organizacionais e ferramentas eficazes disponibilizadas às secretarias de educação e unidades escolares, de forma a otimizar os recursos humanos, materiais, financeiros e pedagógicos disponíveis.
Educação Complementar
O horário alternado ao da escola nem sempre é preenchido com opções que realmente façam diferença na vida do aluno, permitindo que este se desenvolva plenamente. Pensando nisso, o Instituto criou soluções educacionais aplicáveis no turno em que a criança e o jovem não estão em aula ou para aqueles que estudam em escolas de tempo integral. São programas que trazem metodologias inovadoras que utilizam a arte, o esporte e um trabalho focado no desenvolvimento dos jovens para que possam fortalecer competências e habilidades essenciais ao seu dia a dia.
Educação e Tecnologia
  A inclusão digital é necessária. Por isso, é preciso realizá-la de uma forma mais ampla que contemple prática e conhecimento. Não adianta saber lidar com o computador, plugar na internet, navegar em sites sem transformar isso em aprendizado e em oportunidade para melhor inserção no mercado de trabalho. Nesse sentido, o Instituto criou programas que utilizam a tecnologia para garantir essa inclusão de forma qualificada e que contribua ao aprendizado."


Fonte: http://senna.globo.com/institutoayrtonsenna/programas/